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lucky hit slots,Hostess Bonita ao Vivo em Sorteios de Loteria, Testemunhando Cada Sorteio com Emoção e Vivendo a Alegria de Grandes Vitórias ao Seu Lado..Em 1907 eram principalmente explorados dois jazigos, o de Algares, então situado a cerca de 1,350 Km a Sul da vila, e a de São João do Deserto, a 1,5 Km no sentido Oeste-Noroeste. Este último chegou a ser o maior e o mais produtivo durante muitos anos, mas nesse período já estava quase totalmente explorado, sendo então conhecido como a ''mina pobre''. Nos princípios do século, foram instalados os tanques para a produção de cemento de óxido de cobre, na área dos Algares. O complexo de cementação de Algares foi considerado pelo professor Aboim Inglêz como um bom exemplo daquele tipo de estruturas, devido à reduzida quantidade de ferro que era necessária para a operação, e pelo alto teor de cobre que era produzido, que por vezes ultrapassava os 90%. Entre as várias infraestruturas que foram construídas pela companhia belga para apoio à produção mineira destacam-se as centrais eléctricas em São João e em Algares, que também abasteciam a vila, e uma represa para águas ácidas, tendo igualmente ampliado a de água doce. Nos princípios do século XX, as minas chegaram a empregar cerca de duas mil pessoas, embora o número de trabalhadores tenha sido progressivamente reduzido devido à mecanização das operações.,Em 11 de Fevereiro de 2019, um veículo ligeiro caiu para dentro de um fosso com cerca de 40 m de profundidade, na mina de Feitais, causando a morte a um dos dois ocupantes, e ferimentos graves no outro. Segundo testemunhos dos mineiros, o fosso não estava vedado nem sinalizado, e devido à falta de iluminação, o condutor não terá visto o perigo a tempo. Em 7 de Março desse ano, ocorreu um novo acidente mortal, quando um trabalhador ficou preso no veio de tomada de força do tractor que conduzia. Alegadamente, este acidente terá sido causado pela falta de um tubo para proteger aquela peça, contra as regras de segurança. Em Junho ocorreram mais três incidentes, embora sem fazer vítimas mortais: em 17 de Junho um trabalhador ficou ferido sem gravidade durante a utilização de um tubo de ar comprimido, e nos finais do mês verificaram-se dois incêndios na lavaria indistrial. Em 8 de Agosto voltou a suceder um acidente na lavaria, provocando ferimentos graves por electrocussão num empregado da empresa EFACEC. Na sequência do elevado número de acidentes de trabalho verificado desde o início do ano, Luís Cavaco, denunciou a presença de graves problemas de segurança na Almina, tendo comentado que «''Não há uma verdadeira cultura de segurança. Há muitos acidentes que são ocultados. O medo persiste, os trabalhadores têm receio de perder o emprego e na maior parte das vezes não falam''». Segundo o sindicalista, a operação sofria de graves falhas, como a falta de formação «''adequada e obrigatória por lei''», a utilização de equipamentos considerados «''velhos e obsoletos''», um grande volume de «''poeiras em suspensão''», enquanto que nas frentes de trabalho operava-se a uma «''humidade de 80%'' e ''temperaturas de 35ºC a 40ºC''», sem estruturas para «''extração e renovação do ar''». Os mineiros também alertaram para a falta de condições de trabalho, tendo afirmado que «''o risco é ignorado. Os seguranças avisam, mas não param os trabalhos. Onde é que já se viu frentes de desmonte do minério de 80 metros com falta de sustimento? Quando acontece algo, a culpa é sempre do trabalhador''». Denunciaram igualmente a ocorrência de um grande número de desabamentos no interior das minas, tendo nos finais de Junho ficado soterrada uma pá carregadora, veículo com 10 metros. Luís Cavaco criticou igualmente a política laboral da Almina, alegando que a empresa discriminou contra os mineiros que participaram na greve em 2017: «''Aqueles que tinham contrato a prazo foram dispensados e aqueles que estavam no quadro têm sido convidados a sair. Não há qualquer hipótese de diálogo com a administração das minas''». A situação também foi denunciada pelo comandante dos Bombeiros Voluntários de Aljustrel, Pedro Madeira, que referiu que «''Em média, somos chamados às minas umas duas vezes por mês''», e acusou a administração de dificultar o acesso às minas: «''Houve alturas em que quiseram barrar-nos a entrada, a nós e à GNR''». Também alertou sobre os problemas de segurança nas minas, tendo acusado os responsáveis de pressionar os trabalhadores, levando-os a arriscar..
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